20 de abril de 2005

Alice no País das Maravilhas

Lewis Carroll, 1865, Inglaterra

Um texto leve e saboroso e narrativa que apresenta cenários oníricos e surrealistas, além da profusão de situações nonsense. Com esses elementos, o autor elabora um livro de linguagem infantil, mas que deve ser apreciado por todos que gostam de literatura.

Questões profundas como “quem sou”, “pra onde vou”; e avaliações sobre o tempo, a sociedade e a fluidez da realidade temperam essa história fantástica.

Em linha com a literatura infanto-juvenil, estão presentes várias “lições” sobre a arte de viver; tudo para o deleite intelectual dos leitores de todas as idades.

Sonho, imaginação ou inconsciente? Tudo se encaixa na análise desse texto que subverte a linearidade da percepção que acreditamos possuir.

Não é um livro pra ser devorado de uma vez. Deve-se ler com a calma, a atenção e a curiosidade que as crianças tão bem demonstram.

“Por quê? – Disse a lagarta. Era outra pergunta intrigante” (página 62).

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