Nicolai Gógol, 1842, Rússia
Na Rússia de relações de servidão entre trabalhadores rurais e proprietários de terras, dá-se o nome de “almas” aos servos que cada patrão possui no campo e que pode negociar como escravos... É aí que se dá o enredo, quando o protagonista busca adquirir, por toda a Rússia, servos que já morreram e que ainda constam nas listas de recenseamento...
Miséria, ignorância, corrupção... estes elementos afloram em uma narração ágil e sincera, na qual o autor pretende, com realismo, ir a fundo na sociedade russa. A presença de um anti-herói (o próprio autor o contrasta com os heróis virtuosos de costume) é a nota que valoriza a denúncia às atitudes da época.
Tudo isso num cenário de imensa vastidão, quase sufocante, de estradas que levam a diferentes matizes do grande território russo.
Miséria, ignorância, corrupção... estes elementos afloram em uma narração ágil e sincera, na qual o autor pretende, com realismo, ir a fundo na sociedade russa. A presença de um anti-herói (o próprio autor o contrasta com os heróis virtuosos de costume) é a nota que valoriza a denúncia às atitudes da época.
Tudo isso num cenário de imensa vastidão, quase sufocante, de estradas que levam a diferentes matizes do grande território russo.
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